Não, é claro que não se riram*

*Quer dizer, houve uma delas que fez um esgar que parecia: "ri-te só um bocado e pode ser que ele não insista em fazer mais piadas alusivas a pinturas renascentistas à uma da manhã",
ou então,
"porque fala este em turbinas a esta hora?".

Estava fácil, fácil.

Casanova

Quem é que, pretendendo ir à casa-de-banho na pizzaria Casanova (aquela ao lado do Lux), e depois de um grupo de miúdas gentilmente informar que «está lá alguém», também não acharia naturalíssimo perguntar:

- ah... será o Duque de Urbino?

Alguém, alguém? Por favor, alguém.

e-mails para mrandre2u@gmail.com, obrigado.

Ressalve-se, no entanto, a excelente ideia que foi pôr os Duques de Urbino a assinalar as diferenças de mobiliário nos compartimentos sanitários do Restaurante Casanova

have you got your cuba?

you gotta love the cuba

have a cuba gooding day

Este blog também pode ser feito por sábios e eloquentes leitores

O concerto foi fraquito. Quer dizer, teve bons momentos, momentos assim-assim e momentos em que a minha presença ali só era justificada pelos dois melhores pares de nádegas que dançavam à minha frente. Tom Morello uma seca. O Comunismo fode tudo - transforma um dos mais brilhantes guitarristas da história do rock num paneleiro, armado em Johnny Cash, que canta canções com dois séculos de atraso. Dave Matthews sofre do eterno problema das bandas que têm como melhores músicos um baterista e um violinista, ou seja, seres humanos que tocam instrumentos que não interessam a ninguém. Resultado: solos aborrecidos e uma soneira do caralho à hora e meia de concerto. O problema foi que esta merda durou 3 horas e tal, a cada música a puta de um solo de bateria, em cada interlúdio a puta de um solo de violino. Se era para ir ver um workshop de bateria e violino tinha ficado em casa a ver as aulas intensivas que a Brianna Banks dá, gratuitamente, no emule.

Leitor sábio e eloquente devidamente salvaguardado.

Isto não está nada fácil, meus amigos

E a verdade é que hoje à noite vou ver Dave Matthews Band e não consigo pensar em nenhuma graçola parva para fazer sobre isso.

E há uma semana fui ver Bloc Party e saí de lá a dizer qualquer coisa como "o concerto teve momentos bons, momentos menos bons e momentos embraçosamente maus (arruinaram o Prayer); o problema é que eles ou têm pouca noção do que pode ser a dinâmica da banda ao vivo ou então como músicos são muito fracos, acaba tudo por soar muito flat".

Que tipo de pessoa é que diz coisas destas? Estou cansado e vou dormir cinco horas. Outra vez. Até logo.

Depois de Sarkozy, das agências e empresas que querem ser 'modernas' e de milhões de pessoas estranhas, também resolvi experimentar o Second Life

Postcard from Second Life:

Medianidade

Por trás de previsões acertadas estão sempre pessoas previdentes.

(Como são aborrecidas as pessoas previdentes).

Pois.

'E agora, vá pensar nisto'

É a excelência dos conteúdos

Não ter tido muita vontade de escrever aqui nos últimos dias não invalida o facto da SIC ter o Google Earth a rodar no noticiário que está a dar neste momento na televisão (são 0:18 da manhã). Este facto realça ainda mais o cabelo cheio de gel e espetado do pivot, que me lembra vagamente um personagem americano de camisa branca de manga curta de filme dos anos 50 cruzado geneticamente com um daqueles monstros que saíam no bolycao e que acho que se chamavam tazos.

Não esquecer também que a SIC, através do canal de serviço público SIC-Notícias, passa os separadores de programas mais masturbatórios da televisão portuguesa, num estilo lírico-abrunhosa que impressiona e comove (por esta ordem).

"a verdade do conflito, os momentos decisivos, um pássaro na mão, o mário crespo a voar; uma quebra no infinito, um leão que nasce sem incisivos, a excelência no ar", ouve-se sobre imagens sortidas de catástrofes humanas, urbanas, rurais e sociais; numa glorificação da reportagem tragédia, tipo Relato das Sabinas.

No final fico sempre à espera que apareça toda a equipa da SIC-Notícias em acção orgiástica indiscriminada. Excepção feita, claro está, a Mário Crespo, que permanece encostado a um poste daqueles gerados por computador, lendo a efeméride do dia como se nada se passasse e reafirmando a sua posição de senhor e senhorio do jornalismo português; tão bem demonstrada pela expressão facial que se traduz em "e agora, vá pensar nisto", com que acaba todas as suas frases.

Continuo sem coisas pouco importantes para dizer. Obrigado pela paciência.

Pronto

Tinha de estragar tudo.

já esqueci?

acho que, no fundo, andamos todos a tentar ser felizes, não sabemos é bem por onde começar

♪ (este)

faltou o bonequinho que agora assinala as mudanças de música

32

e assim se escrevem 31 posts em apenas três minutos

como já disse, se quiserem também faço a minha versão acústica, é num tom fácil para mim (Ré)

mudando de música, esta chama-se 'Overkill' e, entre outras coisas, fala de insónias e na ponderação das implicações

foi um momento um pouco estranho

tentei retribuir, mas a única coisa que consegui fazer (estava limitado de movimentos) foi dar-lhe umas palmadinhas na região lombar

outro dia fui cumprimentado por um ex-professor com uma espécie de 1/2 abraço + 1/2 agarrar da morte

e eu não sou pessoa de abraços

ultimamente tenho abraçado a utilidade dos smileys ;,)

ah! :-D

NO COMMENTS!

às pessoas que refilam com o facto de não haver comentários, só tenho uma coisa a dizer:

imagine-se o mau aspecto com que isto vai ficar

daqui a pouco empurramos todos os posts para fora da página principal do blogue

ou do Overkill dos Men at Work

giro era que me enviassem mails a pedir para fazer um vídeo meu a tocar uma versão acústica do Modern Love dos Bloc Party

desagradável esteticamente e cheia de frases desconexas e pouco interessantes

aliás, este é mais ou menos o aspecto de uma caixa de comentários

nunca nada de bom para a Humanidade terá vindo de um comentário

tenho ouvido muitas reclamações sobre não ter comentários

mas deve ser muito irritante estar a ler isto ao contrário

hoje, para compensar, vão sair uma data de 'posts'

(ou nas ilhas Feroé)

na Suécia

assim, em teoria, há muitas probabilidades de encontrar alguém especial

mas pelamordedeus há 3 mil milhões de mulheres no mundo

o outro problema não é saber se existe 'a' pessoa, é saber se a vamos encontrar

o problema não sou eu, são elas

deixar de ter tempo para escrever aqui, arranjar namorada parece-me mais complicado

não seria descabido

ou então arranjei namorada e deixei de ter tempo para escrever aqui

é que não tenho tido nada de pouco importante para dizer

Esta noite na Aula Magna

Constatei que Joanna Newsom está mais perto da perfeição do que imaginei, o que acaba por dificultar bastante as coisas.